Se desconecte, cara!

Acredite, é difícil falar disso sendo assumidamente viciada em internet e derivados, mas mesmo com a minha aparente dependência, eu tento analisar a situação por cima e ter opiniões mais sensatas. Afinal de contas, viramos escravos da tecnologia?

O quão difícil é ficar duas ou três horas sem conferir o celular? Ficar uns dias sem computador? Passar uma semana sem televisão?

Às vezes é até impossível imaginar uma vida sem a tecnologia que temos, mas acredite, poucos anos atrás ninguém tinha uma smart tv, um iphone ou um tablet. Ninguém falava com os amigos pelo whatsapp ou postava as fotos legais da viagem no instagram. E olhe só: a vida existia, e todo mundo conseguia ser feliz.

Nunca desmerecendo os avanços da humanidade, ou quantas possibilidades as conexões virtuais nos trazem, mas eu sou a favor de uma vida mais cara a cara. Uma vida de abraços, boas gargalhadas, boas conversas... A vida real, que acontece aqui fora, que acontece vendo o sol se por com os amigos ou caminhando num domingo a tarde com a família. Coisas que ultimamente vem sendo cada vez mais trocadas ou simplesmente invadidas por aparelhos eletrônicos. Por simples máquinas.

No futuro eu quero ter um passado cheio de boas histórias, e quem faz essas histórias não são objetos... somos nós, os seres humanos. Com carne, osso, e mil e um defeitos. Mas com a principal coisa que as máquinas não tem: alma.